quinta-feira, 5 de abril de 2012

Os prédios podem, e devem, reutilizar água

Em pouco tempo, moradores do município de Niterói, no Rio de janeiro, estarão mais familiarizados com o tema da economia e reuso de água, esse recurso cada vez mais precioso em nível mundial.
Isso porque o prefeito Jorge Roberto Silveira sancionou a lei nº2856, para que a partir de setembro, todos os edifícios construídos com mais de 500 metros quadrados e com consumo igual ou superior a 20 metros cúbicos de água por dia terão que apresentar projetos de otimização em seus sistemas hídricos.
A medida obrigará o reuso planejado das águas provenientes de chuveiros, banheiras, tanques, máquinas de lavar e lavatórios de banheiros – conhecida como águas cinzas.
Segundo divulgado no jornal O Fluminense, o secretário municipal de Meio Ambiente, Fernando Guida declarou que: “Essa lei, pioneira no estado do Rio, é fantástica porque preserva a água, que em regiões metropolitanas está cada vez mais escassa, e diminui a necessidade de importação de outros municípios. Em Niterói, somos abastecidos com a água de Cachoeiras de Macacu e com a nova norma podemos ficar mais independentes”.
Uma iniciativa parecida foi implementada na cidade de Curitiba, há sete anos, com o nome de Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações. Seu objetivo vem sendo instituir medidas que induzam à conservação, ao uso racional e à utilização de fontes alternativas para captação de água em novas construções, assim como conscientizar os usuários sobre a importância de sua conservação.
Existem algumas técnicas para reutilizar as águas cinzas do sanitários, como a digestão natural da carga orgânica do esgoto. O processo trata esse tipo de água por meio de processos biológicos de depuração para fins não potáveis, como rega de jardins, limpeza de áreas comuns e descargas sanitárias. Processos desse tipo podem gerar uma economia de até 60% na conta mensal.

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